Maria Nossa Mãe

Maria é a Mãe das Mães


AveMariaMaria é mãe de Jesus. Aquela que o acompanhou em toda sua vida e depois de sua ascensão aos céus continuou seguindo os apóstolos e, portanto a fundação da Igreja. Maria é representação castíssima de todas as mães do mundo, pelo amor incondicional e a pureza virginal de gerar em seu ventre o Salvador da humanidade. Quando disse sim ao Anjo Gabriel, Maria colocou sobre seus ombros a responsabilidade de servir a Deus, mas também de ser julgada pela sociedade patriarcal que abominaria a ideia duma jovem virgem, prestes a ser desposada e grávida. O gesto da Virgem de Nazaré era antes de tudo corajoso. Corria o risco de ser rejeitada pelo noivo José, pela família e pela conjuntura social. Mas Deus, em sua infinita sabedoria, confiou à Maria a geração de seu Filho Unigênito. Como toda mãe, ela sabia dos desafios que enfrentaria; mas não seriam desafios simples. A criança que nasceu do ventre abençoado era o Redentor dos homens.
Por isso, Maria é Vaso Honorífico de Devoção, exemplo e modelo de mãe. Sob o seu olhar benevolente foram criadas diferentes figuras, todas caridosas a abraçar os fiéis nos momentos de amargura. Docemente elevada ao coração do povo, Maria é advogada a quem recorrem os sofredores em suas últimas súplicas. Do seu manto azul esplêndido recai o céu da bem-aventurança. É como se todos os dias a olhássemos com devoção pueril e ela retribuísse com seu encanto de mãe, os braços sempre estendidos a acolher os mais necessitados. Todos os dias, às dezoito horas, o país silencia, mesmo que em movimento, para ouvir, recordar ou saudar a Ave Maria. Naquele momento cada um deve conceder sua reverência à Mãe de Deus e abdicar do profano, do pecado, da impiedade.
Maria é retratada em vários momentos da história por sua devoção a Deus. Várias localidades do mundo são reconhecidas por sua presença e pelo valor que o fiel católico concedeu à sua aparição. Na Cidade do México, por exemplo, o manto com o ícone de Guadalupe intriga fiéis do mundo inteiro. Em 1531, um dos primeiros dias de dezembro, o índio Juan Diego partia para assistir à catequese e à missa, quando ouviu um chamado. Era a Virgem e pedia para que o índio transmitisse um recado para o bispo da Cidade do México: desejava a construção de um templo naquela localidade. Juan Diego repassou as palavras ao bispo que lhe pediu em troca um sinal. A Virgem então pediu ao índio que subisse uma colina, colhesse rosas de Castela e as levasse ao bispo Zumárraga. Uma vez diante de prelado, Juan Diego desdobrou sua manta, caíram ao chão as rosas e no tecido estava pintada com o que hoje se conhece como a imagem da Virgem de Guadalupe.
No Brasil Nossa Senhora de Aparecida é outra história que provoca a atenção de muitos católicos. Estamos cercados pela benevolência de Maria e não podemos renunciar a este zelo maternal pelo grandioso fato de que quando disse sim ao Senhor para gerar o menino Jesus, ela disse sim também à Redenção da humanidade; colocou-se como fiel serva diante de Deus, para cumprimento da Palavra. Ela representará sempre um olhar generoso sobre a humanidade. A humanidade deve saber que Maria é cheia de Graça, o senhor é consigo; a benção que recobre sua imagem é a mesma que recobre todas as mulheres e o fruto de todos os ventes. Advogada roga por nós nos momentos de amargura, e mesmo no momento de morte. Suas mãos zelosas estão sobre nós, mesmo quando o pensamento vazio nos faça duvidar de sua presença. Como seu filho, Maria vigia nossos passos e se torna caminho de luz onde a escuridão jamais poderá abundar.


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